domingo, 8 de maio de 2016

Paranóias Ambulandurecidas

A ideia de se emocionar menos conforme o tempo vai correndo e tratando da nossa vida é muito triste.
Dá até uma vergonha de falar, imagina escrever de forma voyeur em público.
Mas que público?
Isso aqui tá morto e enterrado, já estava há oito anos, imagine hoje?
OITO ANOS!
Me casei, tive filhos, plantei árvores e li vários livros! Ou isso, mas ao contrário. 
A gente vai remando a nossa vida, entre um vou dormir e já acordei, que as vezes parece que não estamos de fato no controle. Estamos. Enxergamos as curvas pequenas, mas estamos sempre percorrendo a pista principal. Não editarei este texto às 20:14 deste domingo, ele vai nascer assim. Cru, sem nexo, narcisístico, lombrado e irretocado, cheio de erros ortográficos. Foda-se. No momento este texto é tudo o que eu tenho pra me sentir vivo e me emocionar.

Obrigado amigo Beck, que a construção recomece, desta vez sem público, só pra mim.



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